Luís Vaz de Camões viveu e morreu (1580) no século XVI e teve uma passagem documentada pelo concelho de Alenquer. No próximo dia 10 de junho, contará com uma cerimónia de homenagem no Jardim das Águas, em Alenquer, a partir das 11 horas, com o descerramento de um painel comemorativo que exalta o meio milénio desde o nascimento de Camões, um dos maiores poetas portugueses, nascido há 500 anos. Por isso, o Município de Alenquer convida o seu órgão de comunicação social a marcar presença neste ato que evocará a memória de um dos vultos da história de Portugal.

Alanquer por onde soa / O tom das águas frescas entre as pedras, / Que murmurando lava“. A estrofe 61 do Canto III d““Os Lusíadas“ aponta à mais que presumível passagem pelo sítio que consignará a homenagem de um autor cujo local de nascimento se desconhece. Alenquer é, precisamente, um dos possíveis berços, apontados a Camões, cujas menções a esse respeito foram sendo levantadas por historiadores e investigadores ao longo dos últimos séculos. O legado de Camões em Alenquer principiou umas décadas antes.

Antes de Luís, o trisavô Vasco Pires de Camões já havia sido alcaide da vila e do castelo. Ainda sobre o concelho, Luís Vaz de Camões relevou a empatia que nutriam por ele, na estada na Índia, quando evidenciou numa carta: “(...) vivo aqui mais venerado que os touros da Merceana“. São estes apenas alguns dos momentos em que Camões assumiu uma ligação ao território alenquerense.

A homenagem justifica-se pela honra que a vila ostenta em ser mencionada numa das obras mais importantes da literatura portuguesa - “Os Lusíadas“ - e pela relação contínua, em vida, do poeta com Alenquer.

O painel comemorativo elaborado pelo Município de Alenquer acontece no seguimento do repto lançado pela Associação para o Estudo e Defesa do Ambiente do Concelho de Alenquer (ALAMBI).