O Município de Santarém apresentou, na Reunião do Executivo do dia 30 de setembro, duas importantes obras para a cidade de Santarém, no âmbito da revitalização urbana e dos projetos municipais.

Uma dessas obras foi a “Reformulação Urbanística do Campo de Rugby, Edifícios de Apoio e Zonas Circundantes”, cuja proposta de adjudicação da empreitada foi aprovada pelo Executivo, pelo valor de dois milhões, noventa e um mil, um euro e quarenta e oito cêntimos (2.091.001,48 €).

João Teixeira Leite, Presidente da Câmara Municipal de Santarém (CMS), destacou a importância deste projeto para a qualidade de vida da população, onde se vai valorizar a prática desportiva ao criar novas condições para a prática do desporto.

Alfredo Amante, Vereador da CMS com o pelouro do desporto, disse que “esta melhoria e requalificação das instalações vai credibilizar o Rugby Clube de Santarém pelo trabalho que tem desenvolvido com os nossos jovens atletas”.

Esta reunião ficou também marcada pela apresentação e estudo prévio do projeto “Bairro 16 de Março - Empreendimento habitacional com 44 fogos”, elaborado por Pedro Gouveia, Arquiteto e Diretor de Departamento de Gestão Territorial e Planeamento da CMS.

Esta obra surge no âmbito do procedimento Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis (PPHCA), por forma a cumprir os parâmetros do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), concedendo habitação para arrendamento acessível a jovens.

Beatriz Martins, Vereadora da CMS com o pelouro da Habitação Pública referiu que “o arrendamento a preços acessíveis é uma das grandes preocupações dos jovens” e “este projeto vem colmatar uma necessidade identificada no Concelho e tornar Santarém mais atrativa e acessível para todos os que pretendem iniciar a sua vida e percurso profissional em Santarém”.

Para João Teixeira Leite, “este projeto é fundamental para que a população jovem tenha acesso a uma habitação digna a um preço acessível, minimizando, desta forma, as imensas dificuldades que os jovens com rendimentos mais baixos ou intermédios estão a sentir para terem habitação própria”.

A obra, cujo investimento conta com o financiamento a 100% do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), inclui a construção de um conjunto de apartamentos nas diferentes tipologias (doze T1, vinte T2 e doze T3) e sessenta e um (61) lugares de parqueamento.

Após a conclusão deste empreendimento e cumprindo o protocolo de cooperação assinado com o IHRU, estes 44 (quarenta e quatro) fogos vão ser disponibilizados no “Mercado de Arrendamento a Preços Acessíveis”, um programa que visa facilitar o acesso à habitação para as famílias de rendimentos médios e baixos.