“Nova Diretiva das Águas Residuais Urbanas“
🕒 2024-12-11 09:14h
No âmbito da nova “Diretiva das Águas Residuais Urbanas (DARU)“, a Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA) organizou um encontro para debater os desafios da DARU à luz da evolução das últimas décadas. Um evento que teve lugar na sexta-feira, 29 de outubro, pelas 9h30 no Teatro Sá da Bandeira.
A sessão de abertura contou com as intervenções de João Teixeira Leite, Presidente da Câmara Municipal de Santarém (CMS), de Ramiro Matos, Presidente do Conselho de Administração da Águas de Santarém, de Sónia Pinto, Coordenadora da Comissão Especializada de Águas Residuais da APDA, e de Frederico Martins Fernandes, Vice-Presidente do Conselho Diretivo da APDA.
O Presidente da CMS começou por dar “um cumprimento especial para todos, sem exceção. Agradecer à Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas, na pessoa do Presidente, aqui presente. Muito obrigado por escolherem Santarém. Já tive a oportunidade de transmitir à Associação que, sempre que precisarem desta grandíssima capital portuguesa, que é Santarém, disponham não só deste espaço físico como de outros“, referiu.
João Teixeira Leite lembrou que a “água é um bem precioso. Na Câmara Municipal, consideramos muito relevante a interação com as escolas. É através das crianças e dos jovens que nós conseguimos a alteração de comportamentos que são essenciais. Portugal deu um saldo qualitativo, que também é público e reconhecido, muito impulsionado pela Diretiva de novembro. É muito importante este encontro e este debate, para que se possam partilhar ideias que nos ajudem a prepararmos o caminho exigente que vamos ter“, reiterou.
O Presidente da CMS sublinhou as novas exigências que constam na nova Diretiva, relacionadas com o ambiente e com a qualidade da água, tal como as metas a serem cumpridas em matéria de energia e da otimização dos recursos ambientais. Apontando para a “governabilidade das entidades gestoras, pelos desafios que têm pela frente, face às exigências introduzidas na nova Diretiva. Exigências que são legítimas, que são necessárias, mas, como todos nós sabemos, são muito ambiciosas. Temos que avaliar, o que é fundamental quando estamos a falar de gestão, do cumprimento do custo-benefício. Um desafio enorme que os municípios e as suas entidades gestoras vão ter pela frente, para implementarem muito daquilo que está definido no cumprimento da nova Diretiva“, destacou.
João Teixeira Leite mostrou a sua preocupação com as medidas da Diretiva, pelo risco de “penalizarmos excessivamente a População e a Comunidade. São investimentos de montantes consideráveis que são necessários fazer. Diria até, duas dimensões diferentes: a dimensão material e a imaterial, que vão exigir às entidades gestoras a capacidade de fazer acontecer, otimizando recursos“. O Presidente da CMS elogiou o trabalho desenvolvido pela empresa Águas de Santarém, que tem “aumentado, de uma forma substancial, a cobertura do saneamento e do fornecimento de água com qualidade. Essa é a missão que temos pela frente, de poder disponibilizar à nossa população o bem mais preciso das nossas vidas, como já tive a oportunidade de dizer, que a água“, concluiu.
O encontro prosseguiu com o “Painel - Planeamento e Financiamento“, moderado por Eduardo Vivas, Membro da CEAR. Gari Villa-Landa Sokolova, Senior Water Policy
Advisor, EUREAU, apresentou o tema “Opportunities and challenges of the Urban
Wastewater Treatment Directive (Recast)“. Felisbina Quadrado, Diretora do Departamento de Recursos Hídricos, APA, apresentou falou do “Plano de transposição da nova DARU – Dimensão e carga de aglomerações - Avaliações de risco - Que derrogações?“. Seguida por Elena Aspichueta, da AGA-AEAS - Asociación Española de Empresas Gestoras de Água Urbanaque que falou do tema “Extended Producer Responsibility – How to implement? The Spanish steps“. Para finalizar o painel, David Alves, Coordenador do Departamento de Gestão de Tecnologias e Informação, trove o debate sobre o tema “Impacto económico da adaptação das Entidades Gestoras às exigências da nova DARU“.
Pelas 14h30, teve início o painel “Novas Exigências, Tecnologias, Inovação e Desenvolvimento“, moderado por Sónia Pinto, Membro da CEAR. Filipa Ferreira, Professora do Instituto Superior Técnico, apresentou o tema “Planos integrados de gestão de água residual urbana e controlo da poluição na origem“. Ana Rita Martins. Engenheira da Águas da Serra, falou das “Soluções individuais e aglomerações entre 1000 e 2000 e.p.“, seguida por Miguel Águas, Administrador Executivo AdP ENERGIAS, que veio a Santarém falar de “Neutralidade energética“. Catarina Silva, Investigadora Auxiliar do Núcleo de Engenharia Sanitária do LNEC, apresentou o tema da “Simbiose entre tratamento terciário e quaternário“. Por seu turno, Fátima Pedroso, Diretora de Soluções Industriais Aquapor, lançou o debate sobre o “Tratamento quaternário e reutilização – Que possibilidades?“. Um painel que teve como última oradora, Joana Pinto Coelho,
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