Oeste avança com a mobilidade gratuita
🕒 2024-12-17 14:23h
A Comunidade Intermunicipal do Oeste vai lançar o Passe M Oeste, que garante a mobilidade gratuita dentro dos seus 12 municípios e uma redução para 40 euros da modalidade inter-regional, equiparando-se ao valor dos títulos coletivos de transporte na Área Metropolitana de Lisboa. Os passes inter-regionais continuarão gratuitos para os jovens até aos 23 anos e os cidadãos com mais de 65 anos terão um desconto adicional.
Estas medidas entram em vigor já no dia 1 janeiro de 2025. Com o novo M Oeste, as viagens em transporte público rodoviário dentro da região deixam de ter encargos para o utilizador e quem quiser deslocar-se para a capital ou para outras regiões limítrofes irá pagar o mesmo que é praticado na Área Metropolitana de Lisboa. Ou, se for um jovem estudante, nada irá pagar. O Oeste é a primeira região no país a implementar a gratuitidade dos transportes no modelo intermunicipal.
“É algo que muito nos orgulha, mas é apenas mais um passo no rumo traçado há muito tempo de colocar a sustentabilidade no centro de todas as nossas políticas públicas“, destaca Pedro Folgado, presidente da OesteCIM. Quanto à redução dos preços dos passes inter-regionais é um trajeto que a Comunidade Intermunicipal do Oeste iniciou em 2019. “Há seis anos, quem quisesse ir e vir todos os dias de transportes para Lisboa pagava 183,15 euros por mês no passe mais caro, mas a partir de 1 de janeiro vai desembolsar 40 euros, o mesmo que paga quem vai de Cascais ou de Almada para a capital. É uma enorme poupança para as famílias“, sublinha Paulo Simões, Secretário Executivo da OesteCIM. “Tornar a mobilidade universal e tendencialmente gratuita é uma garantia de justiça e coesão social porque permite oportunidades iguais para todos“, acrescenta aquele responsável, recordando ainda a importância destas medidas “na promoção da tão necessária e urgente descarbonização“, com a qual a Comunidade Intermunicipal do Oeste tem um “profundo compromisso“.
Este é um investimento superior a 12 milhões de euros, dos quais 3 milhões são para assegurar a gratuitidade, o que vai ao encontro da estratégia de longo prazo da OesteCIM, um território com características naturais, culturais e geográficas únicas, ao que se adiciona agora um extraordinário reforço na mobilidade como elemento estruturante para facilitar a vida de quem vive, de quem o visita e de quem aqui pretenda investir. “Esta é uma letra que vai entrar no léxico da população do Oeste: M de mobilidade, mas também o de um Marco histórico numa região inteligente, sustentável e inclusiva, onde ninguém é deixado para trás. Vamos fazer todos esta viagem“, conclui Pedro Folgado.
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