Resultante da parceria entre o GEOTA, o Município de Alcanena, a Associação MATERIAIS DIVERSOS e o Coletivo GUARDA RIOS, vai decorrer até 24 de fevereiro uma residência de criação artística visando a investigação e criação em torno dos territórios ribeirinhos do rio Alviela e do sistema cársico da região, um dos maiores reservatórios de água do país.

Esta residência está integrada no Laboratório dos Sedimentos, um dos eixos de investigação e criação em artes plásticas do coletivo Guarda Rios que pretende desenvolver, pensar e questionar a ideia de caudal sólido e a conectividade fluvial privilegiando o trabalho com sedimentos e argilas recolhidas na região.

Segundo Nuno Barroso, diretor artístico e coordenador do Coletivo GUARDA RIOS, “a residência artística vai permitir conhecer melhor as comunidades e o Alviela bem como realizar sessões da Escola Rio, um projeto pedagógico e lúdico dedicado às escolas de Alcanena e Minde, onde através de um conjunto de instalações e jogos, se exploram com os alunos questões relacionadas com a água, a vida na terra, a conectividade fluvial e os ecossistemas ribeirinhos”.

O coordenador do Coletivo GUARDA RIOS salientou a multidisciplinariedade da equipa, que reúne artistas como António Júlio Duarte (fotografia) Mingyu Wu e Marta Castelo (ceramistas), João Ferro Martins (artes plásticas) e Ewelina Rosinska (cinema), que vão poder olhar, sentir e expressar o Alviela”.

Esta iniciativa conta com o apoio e suporte financeiro da DIMFE (Donors Initiative for Mediterranean Ecosystems) e da Fundação Calouste Gulbenkian, através do Programa Rios Livres GEOTA, assim como do Município de Alcanena, da MATERIAIS DIVERSOS e da Direção Geral das Artes-Ministério da Cultura.