Os eleitos na Assembleia Municipal do Cartaxo aprovaram as contas de 2023.

“Estas são as melhores contas, provavelmente, dos últimos 20 anos”, começou por dizer o presidente do Município, João Heitor. Pelo que se conseguiu executar e pelos resultados que se obtiveram, quer no que diz respeito à execução orçamental, quer na receita quer na despesa, quer àquilo que diz respeito ao resultado líquido positivo, que foi de perto de 4 milhões de euros, à redução do passivo que foi na ordem de 1 milhão 750 mil euros, ao aumento do ativo em perto de 6 milhões de euros, o equilíbrio orçamental, em 2023, atingiu um valor positivo de 3 milhões 379 mil euros. Garantidamente, foi o melhor resultado desde 2016, mas eu diria que tenho dúvidas que não tenha sido o melhor resultado desde 2005 até agora”.

Além disso, continuou o autarca, “o rácio do endividamento manteve a sua trajetória descendente” e situa-se, agora, em 3,11 por cento contra os 3,43 do exercício anterior, “sendo esta redução superior, inclusive, àquela que está prevista no Plano de Ajustamento Municipal (PAM)”.

Ricardo Magalhães, do PS, apelou à revisão do PAM “e à revisão dos valores”, uma vez que o plano de pagamentos foi alterado.

João Heitor reconheceu essa necessidade, “porque toda a estrutura financeira mudou, temos hoje muito mais receita, temos muito mais despesa fruto, também, das delegações de competências, fruto do aumento da receita por algumas vias, outras obrigações. E vamos, obviamente, fazer isso”.

As contas de 2023 foram aprovadas por maioria, mas só à segunda, uma vez que Ricardo Magalhães, do PS, declarou ter-se enganado. Assim, as contas foram aprovadas por maioria, com 17 votos favoráveis do PSD, BE, MIP, CDU e CHEGA, nove abstenções do PS e um voto contra de La Salette Marques, também do PS.

Em reunião de Câmara, realizada no o dia 18 de abril, os três eleitos do PS votaram contra o documento, obrigando o presidente do Município a fazer uso do voto de qualidade.